A Bemologia surge
através das inferências de uma pessoa que não se conformou com as meias
respostas dadas para as perguntas essenciais sobre a vida e, também, pela não
conformação com as respostas míticas dadas pelas grandes religiões, entenda-se
religiões não como igrejas, mas como denominações mais amplas, como: o Cristianismo,
Judaísmo, Islamismo etc.
Edson Carlos de Sena,
“fundador” da Bemologia, não mediu esforços para poder chegar às compreensões
que fundamentam e norteiam a Bemologia. Ser um bemólogo, antes de mais nada, é
ser alguém que não se prende as coisas pelo modo superficial que elas se
apresentam, mas é ser investigador, pesquisador.
Dois conceitos são
essenciais para aprender as formas de comunicação dos textos escritos e
verbalizados sobre a Bemologia, que são: Bem (com “B” maiúsculo) e bem (com “b”
minúsculo), pois “Bem” é o nome do ser supremo e “bem” é o fazer as práticas
positivas, como: a caridade, a solidariedade, a fraternidade, o amor e tudo que
é bom.
A Bemologia acredita na
força da atração do Bem que nos impele a fazer o bem. Quando alguém entra em
sintonia com a força de atração do Bem, sua vida se transforma, pois esse
alguém vive uma nova dimensão da vida. A sintonia com o Bem não é uma coisa
mágica, mas tem a ver com aquilo que é mais essencial na constituição humana,
ou seja, essa sintonia é intrínseca ao ser humano.
O bem, que é fruto da
atração do Bem, é algo que o homem é impelido a sua prática, seja consciente ou
inconscientemente. Porém a prática do bem é algo que sempre necessita de
aperfeiçoamento. A sintonia com o Bem é uma via de mão dupla, pois além da
força de atração que o Bem exerce sobre o homem, tem que existir a livre
decisão deste por se deixar ser conduzido por essa força, isso para uma
sintonia mais ampla e desenvolvida.
Mas uma coisa deve ser
compreendida por todos: o Bem independentemente das ações humanas, sejam
positivas ou negativas, ele não faz, para com o homem ou para com qualquer
outro ser, outra coisa a não ser o bem. O Bem não interfere diretamente nas
decisões humanas e nem as julga, mas ele nos deu a capacidade de nos
desenvolver na prática do bem.
A qualidade das
relações humanas dependem do desenvolvimento humano, principalmente das leis e
da vivência destas.
A Bemologia acredita em
uma ordem eterna do Bem como origem e desenvolvimento de tudo que existe, que
já existiu e que irá existir. Por isso, nós bemólogos acreditamos e propagamos
que cada pessoa foi abençoada eternamente pelo Bem. Isso nos faz entrar em
sintonia com o Bem e nos faz desenvolver nossa fé humana de dimensão positiva,
que consiste em acreditar sempre no advim de coisas boas. Todas as vezes que
alguém vir a nos pedir a benção, devemos dizer: “Quanto à benção, o Bem te
abençoou eternamente!”
O mal, para a
Bemologia, não é um ser ou uma força, mas uma ação negativa, ou seja, uma
ofensa direta ou indireta para consigo e para com o (s) outro (s).
A Bemologia afirma que:
ao que o homem faz de ruim, a responsabilidade não deve ser transferida para um
(s) ser (s) imaginário (s), mas o homem deve assumir sua responsabilidade
perante a Lei Social. Não existindo o pecado ou coisa do gênero, pois o Bem não
irá julgar ninguém e nem condenar, pois, como já foi dito, ele somente faz o bem.
Essas foram as
primeiras inferências do bemólogo Edson Carlos de Sena, que já tinha tido uma
vida muito dedicada ao cristianismo e, hoje, devido suas inferências e por não
se dobrar a cultura inconsciente imposta, em seu país, ao cristianismo chegou a
uma visão que ele chama de Libertadora: a Bemologia.
Muitas são as pessoas
que sofreram fortes violências pela força da cultura cristã, pois esta, muitas
vezes, escraviza e poda negativamente a liberdade das pessoas, desse modo,
levando-as a muitas doenças psíquicas e consequentemente também a doenças
físicas.
Estudando e observando
as outras grandes religiões, o primeiro bemólogo Edson Carlos de Sena também
chegou à conclusão que os ditames dessas religiões têm adoecido e infernizado a
vida de muitas pessoas. Porém, o primeiro bemólogo Edson Carlos de Sena, também
coloca que nem tudo nas grandes religiões são coisas ruins, mas, algumas ou
muitas vezes, são coisas boas e, por isso, a Bemologia estuda e incentiva a
prática de alguns, ou muitos, dos ensinamentos dessas grandes religiões. Pois a
Bemologia concebe as religiões como práticas culturais.
Outros pontos
importantes sobre a Bemologia:
- O Bem é um ser incognoscível, desse modo, não podemos dizer quasa nada sobre ele e muito menos caracterizá-lo.
- Na Bemologia não existem rituais e nem coisas semelhantes.
- Bemólogos podem reunirem-se para: objetivos formativos - formação continuada -, para planejamentos de ações de caridades (Estas devem ser, na medida do possível, bem planejadas.) e para ações fraternas.
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